Em 18 de março de 1967, ocorreu um interessante caso de observação de Ovni nas proximidades de uma base da Força Aérea Brasileira, que ganhou repercussão internacional. O episódio envolveu uma aeronave modelo C-47, da Força Aérea Brasileira, e um avião do serviço de aerofotogrametria da Cruzeiro do Sul, quando ambas aeronaves aproximavam-se de Canoas, no Rio Grande do Sul.

A luz seguia rumo a Porto Alegre, a mesma velocidade do avião. Nas proximidades de Torres (RS), a luz deixou de ser observada devido à algumas nuvens. Alguns minutos mais tarde, nas proximidades de Taquara (RS) a luz voltou a ser observada, desta vez posicionada um pouco a frente e numa altitude inferior ao do avião.

O capitão Jaeckel entrou em contado com o Centro de Controle do Aeroporto Salgado Filho questionando se havia algum tráfego aéreo nas proximidades. O Controle afirmou que não havia nenhum tráfego no local e que eles poderiam tentar uma identificação do objeto. Jaeckel e Puget, então, manobraram o C-47 tentando uma aproximação em relação ao objeto luminoso. A cada tentativa de aproximação o objeto apagava suas luzes e reaparecia em outra posição.

Diante da incapacidade de uma aproximação os pilotos desistiram da interceptação e dirigiram-se para a Base Aérea de Canoas. Ao sobrevoar a região da cidade de Novo Hamburgo, os pilotos perceberam a presença de mais um objeto, semelhante ao primeiro.

O caso repercutiu na imprensa, sendo noticiado no Diário de Notícias, de Porto Alegre-RS, nas suas edições de 21 e 23 de março de 1967; Diário de São Paulo, nas edições de 23 e 24 de março de 1967; e no jornal Notícias Populares, de 30 de março de 1967.

O fato chamou a atenção do Governo Americano que registrou o caso através do Serviço de Inteligência do Departamento de Defesa do país.