Rosto no Céu (Conjunção: Lua, Júpiter e Vênus)








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O fenômeno apresenta um raro alinhamento de Vênus e Júpiter (os dois “olhos”), e a Lua crescente (a “boca”) que juntos formam um rosto na abóboda celeste. Que de acordo com sua passagem muda o “humor” do céu: de alegra para triste, ou inverso.


De tempos em tempos, os dois planetas se aproximam, mas geralmente não ficam tão visíveis por causa da proximidade do Sol.


Depois da própria Lua e do Sol, Vênus e Júpiter são os astros de maior brilho. No céu claro de Brasília via-se dois pontos bem brilhantes, que formavam com a Lua crescente um triângulo.


O próximo sorriso no céu australiano só em 2036…


Raios Verdes do Sol







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O ocaso é uma fonte inesgotável de fenômenos luminosos interessantes, alguns dos quais têm origem no espaço interplanetário, muito além da atmosfera. Muitos outros, porém, são produzidos sob a camada de ar que cobre a superfície da Terra.


Um deles, muito bonito e pouco conhecido, chama-se “raio verde”/”raio azul”: ele aparece como uma fulguração bem no topo da circunferência avermelhada do Sol, nos últimos instantes do ocaso, e dura tipicamente 1 segundo. Pouco mais que um flash de exótica tonalidade esmeralda ou anil.


Por ser tão breve, a luz verde/azul quase sempre passa despercebida ou é atribuída a uma das muitas ilusões de óptica produzidas quando se olha o pôr-do-sol. Mas o raio verde ou azul é real, já foi fotografado e sabe-se que surge em situações especiais. Não há ainda uma explicação bem estabelecida sobre o mecanismo que o gera, mas é possível ter uma idéia das condições favoráveis ao seu aparecimento: os dois fatores dominantes são a limpidez da atmosfera e a distância do observador com relação à linha do horizonte.


Note que é muito perigoso olhar para o Sol diretamente. Ao por-de-sol, o verde vai aparecer depois que Sol vermelho desaparecer. Ao amanhecer é ao contrário, o azul vem primeiro. O horizonte do mar é o mais indicado às observações.


Aurora Boreal e Austral





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Há um fenômeno que ocorre em nosso planeta, a aurora boreal (nas regiões próximas do pólo norte) e a aurora austral(nos locais próximos ao pólo sul).


Tudo começa com explosões solares, que emitem uma grande quantidade de partículas que possuem carga elétrica e seguem em todas as direções, formando o que chamamos de vento solar.


Após viajarem cerca de 150 milhões de quilômetros, essas partículas eletrizadas atingem as altas camadas da atmosfera da terra e acabam sendo desviadas e aceleradas pelo campo magnético do nosso planeta, como um grande imã.


Ao ganharem velocidade e serem desviadas pelo campo magnético, as partículas colidem com as moléculas que compõem a atmosfera, principalmente os átomos de oxigênio e de nitrogênio. É desses choques que surgem as luzes coloridas das auroras.


  • Luz de tom avermelhado: a partir da colisão das partículas carregadas de eletricidade com o nitrogênio;



  • Luz de tom esverdeado ou também próximo ao vermelho: a partir do encontro entre as partículas e o oxigênio.



As luzes das auroras podem se estender por até dois mil quilômetros!


As aparências das auroras celestes podem variar tanto em termo das figuras desenhadas no ar como em relação às cores as luzes desses fenômenos aparecem em formato de arco ou como uma cortina luminosa.


Tons avermelhados: 200 e os 500 quilômetros de altitude; já os tons verde-azulados aparecem entre 90 e 250 quilômetros acima da superfície terrestre.